Estou tão longe e, ao mesmo tempo, tão perto da tua mão. Não sei se a deva agarrar.
Momentos lúcidos explicam-me que a dor destrói e corrói o que resta de mim, e que por isso devo evitá-la. Mas tu não és apenas dor, és esperança e alegria que há muito tempo não conseguia sentir.
Tenho saudades tuas e do tempo em que não te conhecia. Era fácil pensar sozinha, sem a tua presença que agora não me abandona.
Quem me dera que ficasses, ou então que fosses embora, para nunca mais ter de pensar nesta situação assustadora que me suga como um buraco negro e envolve cada célula do pequeno ser que ainda resta de mim.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário