Não pares

Nada é igual ao que era, ao que foi.
A eternidade vazia sobre a qual os meus pés se movem já não tem qualquer importância, antes incomodava-me, sentia o chão frio e escorregadio sobre os meus pés descalços e a cada passo um arrepio de medo percorria o meu corpo, e o escuro fazia-me frraquejar e arrepender de ter escolhido, sem pensar, este caminho.
Agora não, andar tornou-se um hábito.
E a luz ainda demora a aparecer.