Olho à minha volta,
a vida é uma ilusão:
Entretém-me o cérebro
e engana-me o coração,
porque tudo são sentidos
pobres, infinitos e vãos
copos sujos meio vazios
e pedaços de razão
São palavras sussurradas
egoístas e descaradas
bocados amargos de nada
Com a visão alucinada
De sonhos e pesadelos
Que correm no sangue meu
Cheios de uma breve esperança
Que um dia ninguém deu
Não há cura afinal
São pedaços de metal
Que rasgam o meu ser
A minha alma e saber
Que tornam a dor infernal
E fazem a morte viver
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